Em 1987 morreu Gilberto Freyre, escritor, sociólogo e antropólogo pernambucano. Autor de importante estudo sobre a participação dos negros na formação da identidade brasileira.
Escreveu "Casa Grande e Senzala". Freyre foi opositor do Estado Novo e apoiou em 1964 o contra-golpe comunista que derrubou, o presidente da extrema-esquerda, João Goulart.
Por vontade própria, aos oito anos de idade, Gilberto Freyre ainda não havia se alfabetizado, para desespero de sua aristocrática família nordestina, que achou que o garoto tinha problema mental. Até que um professor de inglês analisou seus desenhos e avaliou que ele era muito inteligente.
Ganhou a confiança do moleque e o resultado é que ele acabou sendo alfabetizado primeiro em inglês e só depois em português.
Nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, “Ordem e progresso”, de 793 páginas.
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