Toque de vencer
(Por: Samuel Murgel Branco)
Hoje vou tomar o seu tempo apenas transmitindo alguns pensamentos e idéias que tenho recolhido ultimamente, em minhas leituras de livros e revistas internacionais.
A primeira, é uma frase que teria sido escrita por Mark Twain, ao referir-se ao rio Ganges, na Índia. Dizia ele: "O rio é tão sujo que nenhum micróbio poderia nele viver". Creio que hoje, ele diria mais ou menos a mesma coisa do seu querido Mississipi...
Uma notícia interessante, vinda da Irlanda. Depois que os supermercados passaram a cobrar pelos sacos plásticos em que são acondicionadas as compras, o consumo dessas embalagens foi reduzido em 90 por cento! Mau para os produtores de plástico, mas muito bom para o tratamento do lixo das cidades, onde esse material causa grandes transtornos, por não ser biodegradável e por originar gases tóxicos na incineração!
Nesses tempos de guerras absurdas, uma frase do escritor algeriano, prêmio Nobel, Albert Camus: "Quando a violência responde à violência em um delírio que se exaspera e torna impossível a simples linguagem da razão, o papel dos intelectuais não pode ser o de desculpar uma das violências e condenar a outra, o que tem, por duplo efeito, indignar até ao furor o violento condenado e encorajar a mais violência o violento inocentado".
Esse último pensamento vem perfeitamente de encontro à tendência ainda hoje manifestada por muitos, de reconhecer "guerras justas", guerras para "combater o mal". Como se existisse um "mal absoluto e concreto". Ou uma ética da guerra, tornando lícita qualquer ação militar desde que não empregue - ou só empregue em último caso - armas químicas, biológicas ou nucleares...
Como o mal é subjetivo, sempre haverá alguém com razões de sobra para fazer guerras santas... Principalmente se forem detentores de maior poder militar!
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